MOVIES {1986/1987/1988}
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4 titles
- DirectorWalter HillStarsRalph MacchioJoe SenecaJami GertzA wannabe blues-guitar virtuoso finds an old blues player and hopes he can teach him a long-lost song by legendary musician Robert Johnson.[Mov 10 Favorito IMDB 6,7/10] {Video/@@@@@} M/55
A ENCRUZILHADA
(Crossroads, 1986)
TAG WALTER HILL
{inspirador / inesquecível}Sinopse
''Jovem e talentoso guitarrista está à procura de uma canção que o leve ao estrelato. Inspirado por um velho bluesman, ele o acompanha numa viagem até a legendária encruzilhada onde o veterano um dia negociou com o demônio sua alma em troca da fama.''
****
''Como narrativa, é um filme comum, um road movie episódico que nem sempre forma um todo coeso. Mas é um prato cheio para os fãs de blues e de toda a mitologia que o envolve, conseguindo capturar e transmitir a essência do gênero.'' (Silvio Pilau)
"O encontro de um jovem com um senhor que finge não ser uma lenda viva do blues é o ponto de partida dessa trama de iniciação, conduzida sem deslizes pelo habilidoso Walter Hill. Ralph Macchio (de Karatê Kid), aos 25 anos e com rosto de bebê) foi o chamariz para os adolescentes dos anos 80. Mas os espectadores mais velhos é que embarcaram de fato na viagem na qual o velhaco William Brown transmite as artes e manhas ao menino da cidade. Endiabrado com a harmônica, o veterano músico consegue ludibriar o esperto demo para quem outrora vendeu sua alma. Depois de um início meio boboca e ultrapassado, o filme decola quando a dupla alcança o mítico Sul e atravessa o Mississipi com espírito de road movie. Após enfrentar inevitáveis manifestações de racismo (de ambos os lados), eles chegam a encruzilhada, e a história ruma para apoteose musical. Ao final, um longo e bem armado duelo entre o guitarrista Steve Vai e Macchio (dublando a guitarra de Ry Cooder) transforma o embate entre o bem e o mal num arrepiante show de blues elétrico." (Cássio Starling Carlos)
*****
"Diversos atores ficam marcados por papeis que mudam sua vida e o levam ao sucesso. Exemplos: Michael J. Fox (trilogia De Volta para o Futuro), Christopher Reeve (Superman) e Ralph Macchio (trilogia Karatê Kid). Que é impossível desvincular personagens tão marcantes e seus atores é fato. Mas, todos eles fizeram bons trabalhos fora seus principais cartões postais a sétima arte. Fox fez ótimo trabalho em Pecados de Guerra, ao lado de Sean Penn. Reeve foi espetacular no romântico Em Algum Lugar do Passado e Macchio, talvez o que realmente mereça ficar mais marcado pelo seu grande sucesso, pelo menos fez um grande trabalho fora o lutador de Karatê mais famoso do cinema, ''A Encruzilhada''. "A Encruzilhada" conta à história de um cara, que aprendeu a tocar guitarra em uma universidade renomada de música e que acaba caindo na estrada ao lado de um velho gaitista negro, em busca das músicas inéditas do bluesman Robert Johnson. O garoto é interpretado por Macchio e o filme tem uma participação muito especial de Steve Vai, no final, em um monumental duelo de guitarras em que o som que sai da guitarra de Macchio vem, na real, do mestre Ry Cooder. O filme é um belo tributo às raízes do blues, tem direção de Walter Hill - um dos cineastas mais rock'n'roll da década de 1980 - e toda a trilha tem blues elétrico de Ry Cooder. Esse é um daqueles filmes de estrada, estilo Easy Rider, aonde personagens vão sendo apresentados em situações e experiências de vida que são soberbas. Mas, como todo grande filme de estrada ele não abre concessões para o final politicamente correto, Thelma &.Louise que nos diga. Sua preocupação é nos mostrar que mais importante que o resultado final, temos que saborear também o longo caminho que percorremos. Não importa se você goste ou não de blues. Se você gostar de música veja e sinta ''A Encruzilhada''. Garanto que a emoção será divina e emocionante como uma boa melodia de blues." (Renato Alves)
Top Música #33
Columbia Pictures Corporation
Diretor: Walter Hill
13.809 users / 12.154 face#Soundtrack Rock Amy Madigan / Ry Cooder / Steve Vai
Check-Ins 09 12 Metacritic Movies {1986*/1987/1988}
Date 31/05/2012 Poster - # - DirectorCosta-GavrasStarsDebra WingerTom BerengerJohn HeardAn FBI agent posing as a combine driver becomes romantically involved with a Midwest farmer who lives a double life as a white supremacist.[Mov 05 IMDB 6,1/10] {Video/@@}
ATRAIÇOADOS
(Betrayed, 1988)
TAG COSTA-GAVRAS
{inteligente / inspirador}Sinopse
''Debra Winger e Tom Berenger estão simplesmente magníficos (Rex Reed, At The Movies) como o casal incompatível de amantes que tentam desesperadamente dividir suas vidas um com o outro, mas que acabam destruindo seus mundos, neste explosivo filme de definitivos suspense, vigor e poder (Newsweek). Quando uma controversa personalidade do rádio é brutalmente assassinada por bandidos mascarados, a agente secreta do FBI Cathy Weaver (Winger) encontra-se mergulhada no fundo do coração da América... e dentro de um perigoso relacionamento com o principal suspeito. Sentimentalmente envolvida com o atraente viúvo (Berenger), Weaver está convencida da inocência dele... até ela descobrir sua verdadeira índole - e um escandaloso segredo que ameaça tudo aquilo em que ela acredita. Dividida entre o amor e o dever, Weaver é obrigada a tomar a mais difícil decisão de sua vida: trair o homem que ela ama... ou o país que ela jurou proteger?"
**
"Depois de ver dois dos indicados ao Oscar, Frost/Nixon e Milk, bati na tecla de que ambos não eram filmes de cunho verdadeiramente político, pois não exploravam de forma contundente o excelente argumento que possuíam. Repeti diversas vezes: filme político tem que dar tapa na cara! Exatamente como "Atraiçoados", do mestre Costa-Gavras, faz. E olha que tinha tudo para cair num melodrama romântico e deixar o argumento longe de ser devidamente explorado. Fico imaginando um roteiro desses nas mãos de um Ron Howard. Seria uma catástrofe. O longa serve como uma espécie de denúncia sobre os movimentos racistas nos Estados Unidos, que têm seus núcleos principalmente em pequenas cidades interioranas. Baseado em fatos reais, "Atraiçoados" conta a história de uma agente secreta do FBI que se aproxima de um fazendeiro suspeito de matar um polêmico radialista judeu. Ela acaba se envolvendo em uma trama sinistra que envolve a Ku Klux Klan, políticos influentes e forças paramilitares. Esse foi o segundo filme de Costa-Gavras em solo estadunidense (o primeiro foi o espetacular Desaparecido). Famoso pelo conteúdo pungente, aqui é perceptível uma maior preocupação do diretor também com a plasticidade das cenas. O filme ganha ritmo à cada sequência. O casal protagonista conta com Tom Berenger, canastrão habitué dos telefilmes exibidos no Supercine, e Debra Winger, pitéu à época. Ela não rende o que pode, mas também não compromete. Ele é péssimo! Porém, o filme é tão bom e o assunto é tão perturbador, que as atuações não comprometem.'' (Vulgo Dudu)
CST Telecomunicações United Artists Films Winkler
Diretor: Costa-Gavras
5.354 users / 4.988 face#Soundtrack Rock Waylon Jennings
Check-Ins 03 Movies {1986/1987/1988*}
Data 29/05/2012 Poster - # - DirectorStanley KubrickStarsMatthew ModineR. Lee ErmeyVincent D'OnofrioA pragmatic U.S. Marine observes the dehumanizing effects the Vietnam War has on his fellow recruits from their brutal boot camp training to the bloody street fighting in Hue.[Mov 10 Fav IMDB 8,4/10] {Video/@@@@@} M/78
NASCIDO PARA MATAR
(Full Metal Jacket, 1987) Obra Prima
"Uma obra-prima nos 30 primeiros minutos, uma ruína no segundo tempo e na prorrogação.'' (Demetrius Caesar)
"O rigor estético de Kubrick constrói mais um grande filme, com um trabalho de câmera magistral. A primeira metade é inevitavelmente superior, mas é na segunda, quando mistura humor negro com tragédia, que o cineasta reflete a insanidade da guerra." (Silvio Pilau)
"Kiss me goodbye and write me while I'm gone / Goodbye my sweetheart, hello Vietnam. - Irônico e idílico." (David Campos)
"Um trabalho de câmera espetacular e uma história que traz consigo mensagens muito pertinentes. Mas cai feio na metade final, comprometendo o trabalho como um todo." (Heitor Romero)
***
"É sempre bom rever "Nascido Para Matar", o último grande filme de Stanley Kubrick. A primeira metade é a mais interessante e resgata um dos temas preferidos dele, a individualidade ameaçada por um Big Brother opressor. É um exercício de sadismo kubrickiano, mostrando o treinamento de soldados e o impacto psicológico. Um filme de querra sem guerra." (* Inácio Araujo *)
"Ninguém nunca gostou da guerra (exceto o atual presidente dos EUA, responsável por quebrar seu país com investimentos para combate). Muito menos quem está dentro dela, ou preparando-se para ela. No cinema, a guerra geralmente é tratada com cuidado excessivo, quando dirigida por grandes cineastas. Foi assim com Glória Feita de Sangue, de Stanley Kubrick, e com o implacável Platoon, de Oliver Stone. Isso só para citar alguns. Incansável, Kubrick ainda voltaria ao tema em 1987, exatamente 30 anos após seu Paths of Glory, que acabou servindo de prelúdio para o filme em questão. E com "Nascido Para Matar", seu penúltimo filme, o cineasta reafirma seu multitalento, afinal, é praxe e todo mundo sabe que Stanley Kubrick produziu mais uma obra-prima dentre as tantas de sua carreira. O primeiro ato do filme nunca é menos que perfeito, para começar. Poucos filmes na história conseguiram ser donos de um primeiro ato com competência parecida com o de "Nascido Para Matar". Kubrick precisa apenas de 5 minutos para paralisar o espectador com um início que é, no mínimo, perturbador, e mesmo que o ritmo alucinante de diálogos impagáveis diminua a partir da metade do segundo ato, o filme nunca deixa de envolver e questionar o espectador. O primeiro ato é cheio de cenas longas, o que poderia ser chato e cansativo, se não fosse conduzido da maneira certa. Na verdade, seria impossível o filme ser chato, pois basta olhar o brilhante roteiro (premiado com o Oscar) adaptado da obra de Gustav Hasford, que fica evidente a grandeza do longa-metragem. Já que chegamos ao roteiro, vamos à história do filme. Kubrick quebra a história em duas, a primeira mostra um sargento sádico preparando seus recrutas para a guerra. Hartmann treina seus soldados de forma absurdamente fanática, com métodos assustadores e com uma rigorosidade implacável. Sua principal vítima é o gorducho recruta Gomer Pyle, vivido por um competente Vincent D'Onofrio. Pyle sofre tudo que se pode imaginar, até dos seus colegas de acampamento. Conforme o tempo vai passando, Pyle vai adquirindo forma e disciplina até se tornar um soldado pronto para combate. Quando Pyle, aparentemente, está de bem com tudo e com todos...Bom, quem já viu o filme sabe que a cena do banheiro é perfeita, afinal. Na segunda parte, Kubrick mostra o sargento Joker (escolhido propositalmente, em inglês Joker significa Coringa) cobrindo a guerra como correspondente de um jornal militar. No campo de batalha, ele se junta a combatentes com nomes sugestivos como Bola Oito, Animal Mother e Tenente Touchdown. Mostrando a visão de Joker sobre a guerra e seus horrores, Kubrick imprime um retrato infeliz, mas incrivelmente real sobre uma das guerras mais mortíferas da história.ther. Se Kubrick dirige o filme com sua competência habitual, deve-se também destacar a fotografia de Douglas Milsome. Douglas fotografa usando abundamente o recurso do contraluz e abolindo as cores mais vibrantes, deixando o filme com um tom mais leve, contrastando muito bem com o clima (nada leve) de morte que é contado no filme. Enfim, foi pouco. Todo o reconhecimento que Full Metal Jacket recebeu quando foi lançado foi insuficiente para descrever a competência deste belo exemplar sobre a guerra do Vietnã. Afinal, tudo que poderia ter sido dito sobre este combate já foi dito. "Nascido Para Matar" pode sim, ser considerado uma das grandes obras da década de 80, assim como pode ser rotulado como um clássico." (Tudo é Critica)
"Uma excelente representação do que foi a estadia dos EUA no Vietnam. Embora fiel à realidade, cada cena tem relevância importante, para nos dar o pior do ser humano. Começa com o lado comum da recruta, passando pelo lado sombrio de um renegado, acabando da mesma forma que acabou a guerra nesta realidade tão crua. Um filme considerado anti-guerra, mas isso nunca vem ao de cima. É tudo sublime, tudo real, tudo natural. E é esta verdade natural que repugna nos seu maior ínfimo. Afinal de contas, o tema deste filme é a desumanização. E cada cena representa demência. Seja a cena em que maltratam um recruta, seja a cena em que negoceiam a prostituta, seja a simples e contornável cena em que o animal conta as vítimas das suas balas. Desde o primeiro minuto de filme sabemos o que vamos ver e isso deve-se não só à assertividade dos planos de Stanley Kubrik, mas também à excelente banda sonora. A maneira em como o realizador nos apresenta as personagens é arrepiante! Também são sempre simples as formas em como o realizador nos apresenta novos espaços (e aproveito para destacar os excelentes cenários). O filme conta com duas partes distintas: a primeira com a recruta e a segunda com os soldados já em solo vietnamita. A primeira é completamente essencial àquilo que Kubrick nos quer apresentar… Como o Homem é treinado – através de uma lavagem cerebral – para deixar de ser Homem e passar a ser um assassino. E o desfecho desta primeira parte, para além de nos dar o olhar preferido e o toque mais pessoal do realizador, mostra-nos como a ovelha negra que por acaso é o único humano, deixa de fazer parte do pelotão. E grande elenco que temos aqui! A transformação do soldado Pyle não é só credível por responsabilidade do realizador (já que os takes longos nos dão uma incrível proximidade com os personagens). Mas é a excelente encarnação de um psicopata feita por Vincent D’Onofrio! Mas todo o filme conta com um pano de fundo de completa critica aos objectivos de combate, através do simples dia-a-dia dos fuzileiros (com que nos familiarizamos desde início). E perante tanto imperialismo, assim o filme acaba, num fechar de olhos que nos diz que tudo acaba bem, sem moralismos. E é isto que na minha opinião destaca o filme – A representação real, com a sublime demência detalhada em cada cena, onde sentimos a ironia sempre apoiada a uma banda sonora que fala por si, sem recurso a moralismos nem emoções. O penúltimo filme da completa colecção de Stanley Kubrick, o 8.1 da minha parte." (70 Anos de Cinema)
"É sempre bom rever "Nascido Para Matar", o último grande filme de Stanley Kubrick. A primeira metade é a mais interessante e resgata um dos temas preferidos dele, a individualidade ameaçada por um Big Brother opressor. É um exercício de sadismo kubrickiano, mostrando o treinamento de soldados e o impacto psicológico. Um filme de querra sem guerra." (* Inácio Araujo *)
60*1988 Oscar / 45*1988 Globo
Top 250#83
Top 200#179 Cineplayers (Usuários)
Top Década 1980 #47 Top Ação #31 Top Guerra #39
Natant Stanley Kubrick Productions Warner Bros
Diretor: Stanley Kubrick
342.601 users / 13.462 face
Check-Ins 15 589 Down 7 68 Metacritic Movies {1986/1987*/1988}
Date 11/06/2012 Poster - ########## - DirectorJohn Lee HancockStarsKevin CostnerWoody HarrelsonKathy BatesThe untold true story of the legendary detectives who brought down Bonnie and Clyde.