MOVIES {2010/2011/2012}
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2 titles
- DirectorNoah BaumbachStarsGreta GerwigMickey SumnerAdam DriverA New York woman apprentices for a dance company and throws herself headlong into her dreams, even as the possibility of realizing them dwindles.[Mov 05 IMDB 7,5/10] {Video/@@@@@} M/82
FRANCES HA
(Frances Ha, 2012)
TAG NOHA BAUMBACH
{simpático}Sinopse ''Frances é uma ambiciosa aprendiz de uma companhia de dança, que tem que se contentar com muito menos sucesso e reconhecimento do que ela gostaria. Mesmo assim, ela encara a vida de uma maneira leve e otimista.''
{Sorte é a junção de oportunidade e preparo} (ESKS)
"Uma garota entediante e normal em um filme normal sem muito para contar, e tudo isso em preto-e-branco." (Alexandre Koball)
"A protagonista é tão imatura, possessiva, atrapalhada e desleixada, que é quase impossível se importar por ela ou pelo filme. No terço final, a coisa melhora um pouco, mas a impressão é de que 'Frances Ha' não passa de um episódio esticado de 'Girls'." (Regis Trigo)
"Feliz e triste, pra dentro e pra fora, pessoal e universal. Obrigado Greta, pela entrega, pela verdade, pela intensidade, por me traduzir, e por dizer que tudo é possível, quando SOMOS." (Francisco Carbone)
"Atrapalhada, insegura, perdida, mas sempre adorável e otimista, a Frances de Gerwig e Baumbach é um achado, assim como o filme, que traz um retrato profundo - sob uma fachada de leveza - das dificuldades, da angústia e da beleza dessa fase da vida." (Silvio Pilau)
"Bem abaixo da sua fama, com algumas ideias aparentemente extraídas dessas páginas com mensagens de auto-ajuda do Facebook (especialmente a trama best friends forever). Parece um Friends em preto-e-branco, pra soar mais artístico, alternativo, cool." (Daniel Dalpizzolo)
"A vida dura de um outsider em NY com a leveza das sitcoms, até que o público percebe que, mesmo que supere todas as dificuldades, a destrambelhada Frances nunca irá se ajustar ao meio em que vive, e será sempre incompleta - como seu sobrenome. Bonito!" (Rodrigo Torres )
''É preciso estar de mal com a vida, ter o coração de pedra, ser ruim da cabeça ou doente do pé para resistir à cena de "Frances Ha" em que a protagonista sai correndo e dançando pelas ruas de Nova York ao som de Modern Love, de David Bowie. Não deixa de ser um golpe baixo (garota encantadora e desengonçada + clássico absoluto de Bowie). Mas é um golpe baixo ansiosamente aguardado: aquele que vai libertar o cinema independente americano de anos de pretensão e cinismo para oferecer um momento de prazer fugaz, frugal. "Frances Ha" é filho bastardo da primeira nouvelle vague (do Godard que disse que tudo de que se precisa para fazer um filme é uma arma e uma garota) com o mumblecore (o subgênero de baixo custo, diálogos naturalistas e personagens balbuciantes). Não por acaso, "Frances Ha" tem na trilha músicas de Georges Delerue (o compositor "oficial" da nouvelle vague) e é escrito e protagonizado por Greta Gerwig, musa do mumblecore. Frances, sua personagem, se aproxima dos 30 anos assolada pela falta de perspectivas. Ela é assistente em uma companhia de dança, mas não é boa o suficiente para virar bailarina. Como uma moderna Cabíria (a esperançosa personagem de Giulietta Masina em Noites de Cabíria, de Fellini), Frances enfrenta cada revés com otimismo incorrigível o mesmo que, diante de uma pequena vitória, a leva a dançar pelas ruas. Com "Frances Ha", o diretor Noah Baumbach confirma o talento demonstrado em A Lula e a Baleia (2005) e se livra de certos maneirismos do passado. De quebra, oferece um retrato preciso sobre aquela fase da vida em que não sabemos exatamente que rumo tomar, o que fazer da vida uma fase que, em alguns casos, teima em durar para sempre.'' (Ricardo Calil)
71*2014 Globo
Pine District Pictures RT Features Scott Rudin Productions
Diretor: Noah Baumbach
71.137 users / 71.050 faceSoundtrack Rock T. Rex / Paul McCartney / Hot Chocolate / The Rolling Stones / David Bowie
Check-Ins 35 Metacritic 2.348 Down 173 Movies {2010/2011/2012*}{01}
Date 10/06/2020 Poster - #### - DirectorPaul GreengrassStarsMatt DamonJason IsaacsGreg KinnearDiscovering covert and faulty intelligence causes a U.S. Army officer to go rogue as he hunts for Weapons of Mass Destruction in an unstable region.[Mov 07 IMDB 6,9/10] {Video/@@@} M/63
ZONA VERDE
(Green Zone, 2010)
"Greengrass replica o modelo de Bourne, novamente com sucesso, em um filme-denúncia de tirar o fôlego. Mas, atualmente, há limitações nesse formato, um tanto quanto cansado." (Alexandre Koball)
"A coragem em abordar o tema esbarra em soluções simplistas de roteiro, enquanto a direção de Greengrass, ainda que gere intensidade, por vezes se torna exagerada e incompreensível, com diversas cenas no escuro. Um filme bom, mas irregular." (Silvio Pilau)
Greengrass usa novamente seu arsenal técnico para recontar parte da Guerra do Iraque.
"A partir de agora, ambientar um filme na Guerra do Iraque dentro de um cinema mais tradicional é ficar à sombra de Guerra ao Terror, o paradigmático filme de Kathryn Bigelow. Isso porque o vencedor do Oscar deste ano extrapolava os limites da consciência do espectador para com o filme, como raros filmes de guerra anteriores fizeram – Apocalypse Now é, talvez, o mais emblemático desta seleção. "Zona Verde", este novo trabalho do britânico Paul Greengrass, sofre diretamente desse efeito comparativo, até porque é o primeiro a entrar em circuito após a consagração do filme de Bigelow. E seu formalismo in loco, de simulação do tempo real, realçado pelo estilo que bate ponto em qualquer filme de Greengrass – câmera na mão, imagem digital granulada, cortes secos próximos ao documental-televisivo –, o aproxima muito mais de Falcão Negro em Perigo, de Ridley Scott, do que dos filmes da Trilogia Bourne. Como agravante, "Zona Verde" não é sustentado pelo seu protagonista Roy Miller (Matt Damon), subtenente do exército americano responsável por comandar um grupo de buscas por armas de destruição em massa em Bagdá que se vê completando missões infrutíferas. A personificação deste líder para Damon passa por ter um físico avantajado e modificar a voz para que esta soe mais grave, mas falta em sua composição um espírito de liderança que faça tornar seu personagem verossímil, no qual o espectador acredite. E se não existe essa cumplicidade filme-espectador, resta ao segundo acompanhar o desenrolar da trama, que é baseada em fatos e narrada em livro (A Vida Imperial na Cidade Esmeralda) pelo jornalista Rajiv Chandrasekaran, que remonta 2003, quando o exército norte-americano de George W. Bush ainda caçava os principais líderes do governo iraquiano, e também as armas de destruição em massa que justificavam a invasão ao país árabe para a mídia e para a população global. Sabe-se que as tais armas jamais foram encontradas, e sob a inépcia das Nações Unidas, um regime foi desmantelado e uma guerra civil iniciada. Apesar de "Zona Verde" chegar aos cinemas numa época em que a Guerra do Iraque já não é mais midiaticamente quente e toda a farsa a envolvendo já ter sido engolida, é interessante acompanhar o viés (ficcional, obviamente) do filme em que o personagem de Damon vai recolhendo informações que desacortinavam os reais motivos da invasão pelos Estados Unidos, que tinha um agente de inteligência (Greg Kinnear) manipulando falsas informações repassadas por um informante de codinome Magellan. É quando o filme ganha em inteligência e interesse, ainda que a conclusão se resvale nos eternos clichês perpetrados pelos filmes de ação." (Andy Malafaya)
Paul Greengrass e Matt Damon adaptam o estilo, a estrutura e o heroísmo Bourne à Guerra do Iraque.
"Corre uma história de sobressaltos na produção de "Zona Verde" (Green Zone, 2010). A Universal teria se ressentido por gastar mais do que o esperado - Paul Greengrass ajusta seus roteiros ao longo do processo, o que pode acarretar refilmagens e estouro de orçamento - em um projeto que deveria ser apenas um respiro do diretor antes de voltar a dirigir os filmes de Jason Bourne. O desarranjo foi tamanho que Greengrass se sentiu desprestigiado, chutou o balde e deixou a franquia do espião. "Zona Verde" foi um fracasso de bilheteria nos Estados Unidos, mas não dá pra acusar Greengrass de surto. Ele não tentou realizar um filme difícil ou diferente. Pelo contrário: "Zona Verde" é Bourne do começo ao fim. Matt Damon agora interpreta o sargento Roy Miller do exército dos EUA, encarregado de um pelotão que procura armas de destruição em massa no Iraque, nos primeiros dias da ocupação de 2003. Dentro da tal zona verde - a área isolada de diplomacia ao redor do palácio tomado de Saddam Hussein em Bagdá - tudo é otimismo. Já no dia a dia de Miller, receber pistas infundadas sobre localizações das supostas armas já está se tornando um constrangimento. Eis então que baixa o Jason Bourne em Roy Miller. Assim como nas tramas criadas por Robert Ludlum, o herói chama a responsabilidade para si e se vê rapidamente no epicentro de uma conspiração. Orbitado por um civil iraquiano, um agente da CIA, uma jornalista e um burocrata da inteligência do governo, Miller tenta descobrir a verdade sobre a fonte anônima que tem fornecido ao exército as coordenadas falsas. A patrulha da verossimilhança vai se deliciar com "Zona Verde". Porque há uma diferença entre promover ação inverossímil num filme assumidamente pop como Bourne (surra de revista?) e tentar convencer o espectador dos mesmos exageros num filme de guerra baseado em fatos. Todo mundo zoa Michael Bay por sua falta de senso geográfico ou de noções de hierarquia militar, mas nesses quesitos Greengrass não se sai muito melhor. Fica até chato listar as incongruências. Digamos só que o sargento despiroca sem ser questionado por seus superiores (os subalternos só sabem dizer hooah) e que, dentro do esquema ritmo-de-aventura de Greengrass, uma sucata dirigida por um perneta se move mais rápido do que o helicóptero das Forças Especiais. As licenças poéticas em si não são o problema. A questão crítica é que o inverossímil em "Zona Verde" acaba com a nossa suspensão de descrença, e deixa mais visível o arsenal de muletas de que Greengrass dispõe para dar um verniz a seus filmes de ação. A principal delas, a já famosa câmera tremida na mão, consegue dar um pique bom ao filme, mas pesa quando usada sem critério ou sem distinção entre câmera objetiva e subjetiva. Os diálogos martelam sermões sábios sobre a guerra (todo iraquiano que sabe um mínimo de inglês se torna um grande orador). E a distribuição de coadjuvantes, pensada para gerar um painel complexo, soa esquemática: temos o cara que acredita num novo país feito só por iraquianos, outro que acredita na democracia americana, outro que pensa numa terceira via que junta o exército iraquiano e os EUA etc. Dois personagens repetem que, naquele contexto, é importante não ser inocente. Pois Greengrass não deveria ser simplista. Seu apego à fórmula Bourne é tamanho que gera, no fim, a obrigação de um desfecho triunfante. Mas todos conhecemos o ocaso lento dessa guerra administrativa, e a emenda fica capenga. Heroísmo vigilante, mesmo com as melhores intenções, também tem limite." (Marcelo Hessel)
"Miller (Matt Damon) é um sub-tenente do exército americano que faz parte da equipe de soldados que tenta encontrar as famosas armas de destruição em massa que Saddam Hussein teria escondido no Iraque. As mesmas que Bush usou como pretexto para invadir o país e dar início à guerra. Logo, porém, Miller começa a desconfiar de uma suposta falha no serviço de inteligência dos EUA, que estaria fornecendo aos militares pistas falsas de onde as armas estariam. Por conta própria e praticamente sozinho, ele começa a investigar o caso. Passados sete anos da invasão dos EUA contra o Iraque, hoje pode parecer até um pouco infantil uma investigação sobre as tais armas de destruição em massa, que todos já sabemos que não existiam, e foi apenas uma das gigantescas mentiras que Bush pregou no mundo e na ONU para justificar sua ganância pelo petróleo iraquiano. Neste sentido, o filme "Zona Verde" perde parte de sua força. Pode funcionar, porém, como thriller de ação, independente de seu aspecto político que já nasce envelhecido. Ou seja, mesmo sem causar nenhum tipo de surpresa, o roteiro de Brian Helgeland (o mesmo roteirista de Sobre Meninos e Lobos), escrito a partir do livro Imperial Life in the Emerald City: Inside Iraq's Green Zone, de Rajiv Chandrasekaran, tem a direção sempre competente de Paul Greengrass, o mesmo dos dois últimos episódios da trilogia Bourne (também com Matt Damon). Percebe-se claramente no filme o estilo ansioso de Greengrass. Com sua câmera na mão, enquadramentos claustrofóbicos, música alta e retumbante e movimentos nervosos, ele é capaz de injetar boas doses de adrenalina na plateia mesmo se estivesse filmando Sertãozinho contra Atlético de Araçatuba. Porém, tanta agitação estética, sem o devido acompanhamento de um bom conteúdo ou mesmo de uma boa dose de suspense, acaba se tornando cansativa e redundante. Mesmo com boas cenas de ação, direção de arte das mais convincentes (com locações em Marrocos), e ritmo incessante, ''Zona Verde'' não conquistou o público norte-americano, provavelmente cansado (ou envergonhado?) dos desmandos ocorridos na extinta era Bush: seu faturamento nas bilheterias mal ultrapassou 1/3 do custo total de produção estimado de U$$ 100 milhões." (Celso Sabadin)
Universal Pictures Studio Canal Relativity Media Working Title Films Antena 3 Films Dentsu
Diretor: Paul Greengrass
91.979 users / 8.599 face
Soundtrack Rock = Snoop Dogg
Check-Ins 17 Movies {Z/1} 38 Metacritic
Date 03/07/2012 Poster - ###