"Como encarar a morte ao virar da esquina sem ter medo? Como nos preparamos para o desaparecimento daquilo que mais amamos nestes tempos cinzentos? Há filmes que nos transportam imediatamente para um outro mundo e iludem a finitude dos dias. Pela criação de um imaginário muito peculiar e próprio, apoiado por uma técnica que potencia dramaturgicamente, e de forma exemplar, a materialidade que lhe serve de suporte, este filme coloca-nos reflexivamente numa posição onde oscilamos entre a sempre presente ideia de morte e simultaneamente a ideia redentora de pertença, de ciclo e de uno. O vencedor do prémio da competição nacional é Elo, de Alexandra 'Xá' Ramires."